Documentário: O METAL RESGATANDO NOSSA HISTÓRIA.

domingo, 21 de setembro de 2014

MX - Discografia


Em 1985, com o Thrash Metal em alta, surge o MX, na região do ABC paulista, banda que logo ficou conhecida no underground brasileiro, graças ao destaque obtido dentre várias bandas que surgiam na mesma época. A formação inicial trazia Alexandre Cunha (bateria e vocal), Alexandre “Dumbo” (baixo), Alexandre “Morto” (guitarra e vocal) e Décio Jr. (guitarra) – mais tarde, Yuri assumira o baixo, mas por pouco tempo…

Em 1987, após a realização de vários shows pela região do ABC, São Paulo capital e interior, o MX é contratado pela gravadora Fucker Records, e convidado para participar da gravação de um “ LP” ao vivo, gravado no Teatro Municipal de Santo André, intitulado “Headthrashers Live”, álbum que foi o segundo registro em Vinil ao vivo de thrash metal no Brasil – um dos marcos do estilo no país.

Os shows se tornaram constantes e a banda crescia rapidamente, sendo cultuada por fãs pelo Brasil inteiro – lá fora o nome do MX também começava a despontar nas famosas “trade tapes”. A formação estava estabilizada com Alexandre Cunha (bateria e vocal), Alexandre “Morto” (guitarra e vocal), Edu (baixo) e Décio Jr. (guitarra solo). Em 1988 o MX lança pela Fucker Records o primeiro álbum em estúdio, intitulado “Simoniacal”. Este álbum ganhou diversas premiações da mídia especializada, inclusive como melhor banda do ano / banda revelação, melhor capa – e isso se deu pela tradicional eleição feita pelos leitores da revista Rock Brigade, e outras revistas conceituadas da época , sempre com destaque positivo sobre a performance dos músicos. Este álbum fez com que a banda se tornasse uma das mais importantes do cenário nacional da música pesada atingindo também pela primeira vez o mercado exterior (Europa, América do Norte e Oceania).

Em alguns países a banda MX estava entre as 10 mais pedidas nos programas de rádios especializadas, além de matérias e entrevistas em revistas nacionais e do exterior.

Em 1989 com o lançamento do terceiro álbum, “Mental Slavery”, Alexandre Cunha foi reconhecido pela mídia especializada e pelos público como um dos melhores bateristas de música pesada do País, pelo material gravado e pelas apresentações ao vivo, pois além de ser baterista acumulava a função de vocalista no MX, algo que valorizava muito a performance como baterista dado a dificuldade em cantar e tocar músicas rápidas e técnicas. Com a grande aceitação do MX , a banda foi convidada para abrir a turnê da grande banda americana TESTAMENT, que veio ao Brasil pela primeira vez no ano de 1989 – o auge do grupo que havia lançado o excelente “The New Order”. Logo após esse show, o guitarrista Décio jr. deixa a banda, que desanimada pelo desfalque, dá um tempo.

Depois de anos sem nenhum álbum gravado e quase sem aparecer em shows, em 1995 voltam com Alexandre Cunha (bateria e vocal), Alexandre “Morto” (baixo e vocal), Alexandre “Dumbo” (guitarra e backing vocals) e C.M. (guitarra – que havia tocado em bandas como Mutilator e Cova), lançam o álbum “Again”, e em 1998 o álbum “The Last File”, ambos excelentes em termos de técnica e composições, recebendo uma grande aceitação por parte de critica e fãs. Apesar de tudo, a distribuição não foi tão forte quanto deveria, o que desanimou os músicos…

O MX ainda participou de outros eventos importantes, como abertura de shows para a banda alemã Kreator (isso, ainda falando do ano de 1988, quando a banda alemã não compareceu, mas levou um excelente público ao show que ainda teve Ratos de Porão, Sepultura, Necrosis, entre outros), e o MX teve a responsabilidade de tocar para cerca de 12 mil pessoas em três shows de abertura para os americanos do Exodus (1997), que havia retornado com seu lineup clássico, trazendo o saudoso vocalista Paul Ballof – e em paralelo, Alexandre da Cunha acompanhou por cerca dois anos outra banda do ABC chamada Transfixion que abriu shows para a banda alemã Sodom, e a americana Napalm Death.

Em 1999 o MX Abriu a turnê de Paul D’ianno (vocalista da primeira e clássica formação do IRON MAIDEN). Na década seguinte, embora parados, o nome do MX nunca chegou a esfriar, sendo que a gravadora carioca Marquee Records relançou “Simoniacal” e “Mental Slavery” com muitos bônus e um encarte com uma mini biografia (dividido em duas partes), assinada por Ricardo Batalha (chefe de redação da revista Roadie Crew).

Depois disso a banda teve um grande hiato em sua carreira, retornando só em 2012, com sua formação original, trazendo, além de Alexandre da Cunha (bateria e vocal), Alexandre ‘Morto’ (guitarra, baixo e vocal), Décio Jr. (guitarra) e Alexandre ‘Dumbo’ (baixo e guitarra).

Ainda considerado com um dos maiores nomes do Thrash mundial – sendo citado como influência por bandas do mundo todo, dentre elas, os suecos do Ghost – o MX marcou sua volta em um show lotado ao lado dos suecos do Arch Enemy, no Carioca Club, em São Paulo (onde gravaram a apresentação que será lançada em um DVD com direito a documentário e outras apresentações), e em 2013, iniciou a temporada tocando com os alemães do Destruction em Catanduva, Soulfly em Manaus, entre outros, como festivais importantes ao lado de nomes como Kreator, D.R.I. (festival Zombie Ritual), entre outros.

Em 2014, finalmente lançaram pela Substancial Music, “Re-Lapse”, álbum que traz os clássicos do primeiro álbum, regravados com a pegada atual (o repertório foi todo escolhido pelos fãs, em votação pela internet). João Gordo do Ratos de Porão participa de uma versão matadora de “Fighting For The Bastards”, com a letra adaptada para o português, com direito a muitos elogios de fãs e críticos de música.

Em termos de shows, no primeiro semestre, se apresentaram no renomado programa “Showlivre” (que pode ser visto na integra, abaixo!), além de shows ao lado de nomes como Voivod, Kataklysm, Ratos de Porão, entre outros. Para a segunda metade do ano, já possuem agendados, shows com Exodus (Carioca Club) e Whiplash (Inferno Club).

Nem bem lançaram “Re-Lapse”, ele já está entre os mais vendidos da importante loja especializada, Die Hard (Galeria do Rock), uma espécie de “termômetro” de vendas do Brasil.




Discografia:













Álbum: Simoniacal
Gênero: Thrash Metal
Ano: 1988
Download: Dropbox
















Álbum: Mental Slavery
Gênero: Thrash Metal
Ano: 1989
Download: Dropbox















Álbum: Again
Gênero: Thrash Metal
Ano: 1997
Download: Dropbox














Álbum: The Last File
Gênero: Thrash/Groove Metal
Ano: 2000
Download: Dropbox 
















Álbum/Coletânea: Re-Lapse
Gênero: Thrash/Groove Metal
Ano: 2014
Download: 4Shared

Um comentário:

  1. Valeu cara por compartilhar esses classicos do nosso Trash Brazuca!

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